Ano Novo no Azul: 5 dicas financeiras para 2022

Que muita gente teve problemas financeiros durante a pandemia, não é segredo nenhum. Algumas pessoas perderam o emprego, outras se perderam nos cálculos e se endividaram, e agora, praticamente dois anos após o começo de tudo, é que realmente começa a parecer que as coisas vão retornar a algo mais parecido com a “normalidade”.

 

O ano está acabando, outro está começando e chegou aquele momento, em que a grande maioria de nós, faz um balanço geral do ano que passou e estabelece novos objetivos para o ano que está chegando. Mas e você já sabe como organizar as finanças em 2022 de modo a realizar teus sonhos?

 

Embora tenhamos uma cultura que não está habituada a falar sobre dinheiro sem se utilizar de eufemismos e por acreditarmos ainda, que organização financeira é sinônimo de algo muito complicado, reservado somente a uma parcela da população, eu venho aqui com 5 dicas usuais e de fácil compreensão que vão te ajudar a organizar o seu 2022 de uma forma simples.

 

5 dicas simples e práticas para organizar as finanças

 

  • Defina suas prioridades e sua visão de riqueza

 

Sem saber onde você quer chegar, de forma realista, fica difícil entender o seu porquê. Para que você quer ganhar mais? Para que você precisa economizar? Onde você quer chegar? São perguntas que vão te ajudar a direcionar seus gastos e os motivos pelos quais você vai deixar de comer sushi todo final de semana, por exemplo.

 

Após isso é preciso que você consiga definir as suas prioridades. Você quer cursar um mestrado e colocar unhas de fibra, por exemplo. Qual desses dois objetivos é o mais prioritário?

 

Defina de 2 a 3 objetivos prioritários e coloque a sua energia em trabalhar para realizá-los. Quem quer abraçar todo o mundo de uma só vez não consegue alcançar nenhum objetivo. Foco é fundamental. Saiba onde colocar a sua energia.

 

  • Identifique todas as despesas fixas

 

Você precisa saber quanto gasta em tudo que é indispensável para a manutenção do seu padrão de vida atual.

 

Quanto você gasta mensalmente em aluguel, água, luz, internet, escola, aplicativos de streaming, plano de saúde, etc?

 

Coloque em uma planilha um por um de cada item fixo para saber exatamente quanto custa o seu mês.

 

A partir daí você consegue perceber se o seu mês encerra no azul ou no vermelho e se for o caso, quanto você precisa produzir a mais para que as coisas funcionem e até mesmo planejar algum trabalho extra que você possa fazer, a fim de gerar essa renda extra.

 

Um aplicativo de controle de gastos é uma opção interessante para quem tem dificuldade de calcular isso sozinho.

 

  • Exclua todos os gastos não essenciais

 

Agora que você já definiu onde quer chegar, quais as suas prioridades, quanto entra mensalmente de dinheiro e quanto custa o seu mês, chegou a hora de se comprometer em cumprir as suas metas prioritárias excluindo tudo que não for essencial.

 

Sushi todo final de semana é mesmo necessário? Quanto custa por mês teu gasto em bebidas e cigarros, por exemplo? Você já pesquisou outras opções mais em conta de academias e salões? Quanto custa para você o cafezinho de todo dia e os almoços fora de casa? Assinar 4 aplicativos de streaming diferentes é mesmo necessário?

 

Defina o que pode ser excluído e o que não pode, lembrando que, ser radical e excluir por completo todo e qualquer pequeno prazer, não costuma funcionar. Equilíbrio é sempre a melhor escolha.

 

  • Cuidado com o cartão de crédito

 

O cartão de crédito costuma ser um dos maiores comprometedores de renda disponível. Ele te dá a falsa sensação de que, você pode, por exemplo, comprar aquele vestido de 200 reais porque você pode fazer isso comprando-o em 4 vezes de 50 reais.

 

O que afunda o orçamento não é o vestido com a parcela de 50. É o sapato com parcela de 60, o presentinho para a amiga com parcela de 45, a ida ao barzinho que você passou no crédito à vista em 150 reais.

 

No final das contas, o que era uma tímida parcela de 50, se tornou 350 e assim, sucessivamente.

 

Quando a fatura chega você percebe que comprometeu 30%, 50% do seu salário somente nos pequenos gastos passados no cartão e então a coisa começa a ficar mais complicada.

 

Entenda, não é que você não possa mais usar o seu cartão.

 

Mas é necessário que você estabeleça de forma clara o valor máximo de parcela que você pode pagar no seu cartão, sem que isso comprometa seus objetivos e seu orçamento.

 

  • De uma vez por todas, crie a sua reserva de emergência

 

Ninguém nunca deu muita atenção para a tal “reserva de emergência” até acontecer uma pandemia e mais da metade da população empregada perceber que, com o trabalho presencial suspenso por tempo indeterminado, ou pela ocasião de demissão que pegou no susto muitas famílias, não haveria como manter os gastos mensais.

 

E então foi um desespero.

 

Obviamente que, para o tempo que levou esse caos, quase ninguém estava preparado. Mas algumas pessoas conseguiram assegurar o básico às suas famílias graças à reserva de emergência.  

 

E não pense que o objetivo da reserva de emergência é somente em situações de caos como essa de pandemia que enfrentamos.

 

Ela serve para uma possível situação de desemprego, uma batida no carro que, sabemos, não vai custar barato. Uma situação de saúde. Uma situação qualquer onde você dependa de alguma forma de um valor extra que o seu salário não pode cobrir.

 

E saiba que, não é necessário comprometer uma grande quantidade de dinheiro de uma vez para criar a sua reserva. Mais vale um pouco todo mês, com constância, do que metade do salário uma única vez. Poupar é um hábito que precisa ser treinado.

 

Como você pôde perceber, não é um bicho de sete cabeças ter o mínimo de organização financeira.

 

É algo muito possível de ser feito, e mais que isso, é algo necessário para uma vida financeira saudável, e gerar assim, a possibilidade real de realizar os seus objetivos e chegar onde você quer chegar.

 

Se você precisar de ajuda extra, saiba que pode contar com nossos serviços de consultoria financeira pessoal. Desenvolvemos projetos personalizados e sob medida há quase duas décadas.

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